Dilma Rouseff exige ser chamada de "Presidenta", e não de presidente.
Presidenta? Mas afinal, que palavra é essa?
Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é medicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente.
Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, àpessoa que preside é PRESIDENTE, e não "Presidenta", independentemente do gênero masculino ou feminino.
Se diz capela ardente, e não capela "ardenta", se diz estudante, e não "estudanta", se diz adolescente, e não "adolescenta", se diz paciente, e não "pacienta".
Um exemplo (NEGATIVO) seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imaginava ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre suas tantas outras atitudes alienantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."
Absolutamente correto! Está mais do que na hora de restabelecermos A LEITURA E A FALA CORRETA DE NOSSO IDIOMA - o PORTUGUÊS (falado no Brasil) e não mais o churrasquês, o futibolês e outros dialetos de triste e recente memória, infelizmente aplaudidíssimos pelos 80% dos patrícios que vibravam com as bobagens oficializadas e incensadas pela massa de áulicos (áulico: cortesão, palaciano) e puxa-sacos dos "cumpanhêru" de igual (?) nível moral e intelectual...
Esta não é uma matéria escrita pelo Oxii Mainha. Este é um e-mail que recebemos, e gostaríamos de compartilhá-lo com nossos leitores. O autor do mesmo é desconhecido.